Nunca falei com ele, mas ele sempre esteve lá.
Lá na parede da sala, velho, de madeira, as cordas bambas.
Hoje me faz companhia na rua, no banco do ônibus,
é quase como andar com um vivo, ele vibra com a pulsação da rua.
Como não pude dizer "olá" antes?
Embora não o conheça direito, dispenso quem me queria explicar o sentido da vida. Pra quê me importa se já arrumei sentido para meus dedos?
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