terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ushuaia


Fim.

Do mundo.

O nada absoluto.

Fim de tudo.

Que não se diga muito.

Palavras que nascem lentas como a manhã.

Dos olhos brancos. Brancos teus.

Parecem transparentes, as latentes dos guiares meus.

Fim.

Da vida.

Que não se diga minha.

Fim da crina, da latente divina.

O Fim das coisas velhas que não movem a lugar nenhum.

O Fim da imagem verde, da serpente, de veneno algum.

Fim.

Fim.

Anda depressa.

Caminha ao sul.

Ao sul.

Ushu.

A.

A.

Shua, Sha-shu.

U, U.

Ushu.

A-I-A-I-A.

Fin.

Del mundo.

El nada absoluto.

Fin de tudo.

Que no se diga mucho.

Palavras que nascem lentas como a manhã.

Dos olhos brancos. Brancos teus.

Parecem transparentes, as latentes dos guiares meus.

Fim.

Da vida.

Que não se diga minha.

Fim da crina, da latente divina.

Ushu.

A.

A.

Shua, Sha-shu.

U , U.

Ushu.

A-I-A-I-A.

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